Abad e Abel entendem ser necessários buscar dois zagueiros, um lateral, um meia e um centroavante. Com dificuldade financeira, empréstimos são alternativas ao Tricolor
Abel Braga terá grupo diferente de jogadores em 2017 (Foto: SMG/Divulgação)
O Fluminense que Abel Braga assistirá contra o Internacional será diferente do Fluminense que Abel Braga irá comandar em 2017. Desde as negociações para o retorno do treinador, a gestão do presidente Pedro Abad trata da reformulação do grupo de jogadores. Até cinco contratações são analisadas e duas saídas são certas. Porém, outros jogadores devem deixar as Laranjeiras, entre eles o zagueiro Gum.
A avaliação interna é de que há necessidade em mudar a figura do grupo. Na entrevista de apresentação, Abel deu o tom. Falou que o seu time deve ter “alma” e “caráter”. E será assim a remontagem. Dois zagueiros, um lateral-esquerdo, um meia e um atacante devem ser contratados. Marcelo Teixeira, gerente-geral da base, e Pedro Antonio Ribeiro da Silva, vice de projetos especiais, por ora, auxiliam o presidente eleito.
- Estarei próximo do presidente, do Marcelo e do Pedro Antonio. Vamos buscar o melhor. A direção não precisa me promoter nada. O que quero, a fidelidade, eles já me prometeram. Independentemente dos nomes, quero resgatar o espírito de campo. Sem falar que, antes de contratar, temos de pensar no número ideal do grupo para ter tal conduta - comentou Abel, que buscou informações do grupo com Levir Culpi, demitido em novembro do Tricolor.
O atual elenco tem 33 jogadores. Destes, apenas dois têm contrato por acabar em 31 de dezembro: Jonathan e Magno Alves, que não permanecerão. Gum, desde 2009 nas Laranjeiras e com contrato até 31 de dezembro de 2018, recebeu uma proposta de um time da Turquia, cujo nome não foi revelado - especula-se que seja o Trabzonspor. A direção não pretende dificultar a negociação. Ele foi um dos 12 que receberam férias antecipadas e não irão enfrentar o Internacional na última rodada do Brasileirão, competição na qual o Flu é o 12º e não tem mais chances de Libertadores, e que terá Marcão como treinador.
- Sabemos que há o interesse de alguns clubes, mas não tem nada definido - disse o empresário Jorge Moraes, representante de Gum.
A situação financeira deve ser outro empecilho para reforçar o time. O Flu não recebe o dinheiro da Drywolrd, que está com pagamentos atrasados e também não tem patrocinador master. Nesta lógica, a ideia é buscar atletas por empréstimos. Há dois contratados: os equatorianos Sornoza e Orejuela, ainda da gestão de Jorge Macedo.
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